Segundo um estudo publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), muitos países não conseguem informar bem as mães sobre a importância de amamentar o bebê. Isso acaba levando as mulheres a buscarem alternativas ao leite materno. O marketing e o isolamento causado pela pandemia da covid-19 também têm papel nessa busca.
Leite materno é a primeira opção
Vamos lembrar: em uma situação normal, nada substitui o leite da mãe. Só ele tem todos os nutrientes de que o bebê precisa para crescer saudável. Além de proteger contra várias infecções, alergias e doenças crônicas.
Órgãos brasileiros e internacionais recomendam que a criança fique só com o leite materno até os 6 meses de vida. Depois disso, pode ficar mamando até 2 anos ou mais, junto com alimentos saudáveis e sem outros leites ou fórmulas infantis.
Quando buscar outras formas?
Porém, há casos em que a mãe não é capaz de amamentar o bebê. Por exemplo, tratamentos ou remédios que podem afetar o leite ou falta de produção suficiente. Se acontecer algo assim, é possível recorrer a doações de leite.
Pode ser também que a criança nasça alérgica ou intolerante. Nesses casos, é importante ver com o pediatra qual é a melhor alternativa.
Primeiro, vamos notar que existe um tipo de produto ideal para cada idade. Vale conferir o que diz a embalagem. Uma classificação comum é nos tipos 1 e 2. O tipo 1 é para bebês de 0 a 6 meses de vida. O tipo 2, para os que têm 6 meses ou mais. Algumas marcas têm também o tipo 3, para bebês com mais de 10 meses.
Outras marcas classificam de forma diferente: fornecem produtos para crianças com menos de 1 ano e mais de 1 ano. Além da idade recomendada, não deixe de conferir a dose ideal.
Tipos de fórmulas
Existe um tipo de fórmula para cada alergia ou intolerância do bebê. Por exemplo, fórmulas sem lactose, sem proteína de vaca e que evitem que a criança vomite. Além disso, há leites com alguns nutrientes que ajudam no desenvolvimento, como gorduras boas e vitaminas.
Se tiver condições, não deixe de dar leite ao seu bebê. Mas, se não puder, consulte o pediatra!
Fontes de referência: VivaBem, Unicef, Sociedade Brasileira de Pediatria, Sábia Escolha