Histerectomia é uma cirurgia que consiste na retirada do útero, total ou parcial. Mas quando se deve fazê-la?
O Dr. Márcio Almeida é ginecologista do HMAM. Em mais um Bate-Papo Saúde, disponível no canal da ISCMC no YouTube, ele traz informações importantes sobre essa cirurgia.
Doenças benignas e malignas
Segundo o médico, além de cânceres, existem outras doenças que podem levar à histerectomia. Ele as divide em benignas e malignas.
Como doenças malignas, ele lista vários cânceres: o do colo do útero, o do endométrio, o das trompas e os sarcomas uterinos. Já entre as benignas, estão os miomas, sangramento uterino anormal (SUA), disfunção hormonal e endometriose. “As malignas não são tão frequentes assim, mas as benignas são as que mais causam problemas no útero”, conta.
Como é a cirurgia?
Como explica o Dr. Márcio, existem três formas. A mais antiga delas é a abdominal. Nela, faz-se um corte na região da barriga para retirada do útero. Essa é a forma mais comum no mundo: cerca de 65% das histerectomias são assim.
Outra forma é a videolaparoscopia, na qual se fazem pequenos furos na barriga. Depois, o médico coloca um tubo fino nesses furos e instala uma câmera e uma fonte de luz na ponta do tubo.
Há ainda a histerectomia vaginal. Nela, o cirurgião separa o útero dos ovários e tubas uterinas, assim como dos vasos sanguíneos. Feito isso, remove o órgão através do canal vaginal.
“A indicação do procedimento a ser feito sempre depende do diagnóstico da doença, do quadro clínico e das condições físicas da paciente”, diz o médico. Também dependendo da doença, o cirurgião pode decidir se a retirada será total ou parcial.
Na forma parcial, remove-se apenas a parte superior do útero, deixando o colo uterino. Já a total é a remoção do útero e também do colo.
Quando fazer?
A histerectomia é a opção que resta quando outras formas de tratar as doenças não dão resultado. Mas quais são essas outras? Como é possível evitar esse procedimento tão radical?
De acordo com o doutor, primeiro é preciso avaliar muito bem a paciente em idade fértil. Não só o útero, diz ele, mas a paciente como um todo.
Feito isso, a primeira opção é tratar por meio de remédios, no caso de doenças benignas. Podem ser hormônios ou outro tipo de remédio, para barrar ou controlar a dor e o sangramento.
Já se for uma condição maligna, é necessário definir parâmetros. Um deles é o grau em que a doença está. É uma fase inicial ou já é uma mais avançada? Se a doença estiver ainda no início, o tratamento será mais fácil e menos radical. “Existem casos de câncer de colo do útero, em mulheres jovens, em que não precisamos retirar o útero”, conta o Dr. Márcio.
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Fontes de referência: Minha Vida, Mulher Consciente