Todos sabemos que vacinas nos ajudam a evitar diversas doenças. E você sabia que tomar a vacina na gravidez traz várias vantagens, tanto para a gestante quanto para o futuro bebê? Vamos ver mais sobre elas.
Em primeiro lugar, note que uma mulher grávida tem mais chance de infecções. Isso acontece porque ocorrem mudanças no sistema de defesa do corpo. Se a infecção vier mesmo, também a saúde do feto terá prejuízos. Ele poderá ter problemas de formação e há o risco de parto prematuro.
Quais vacinas uma grávida deve tomar?
Tríplice bacteriana: protege contra difteria, coqueluche e tétano. A coqueluche, cujo principal sintoma é a tosse, pode gerar complicações em crianças de até 6 meses. Já o tétano pode se transmitir por meio de objetos contaminados, atingindo recém-nascidos de 5 a 7 dias de vida. O momento ideal para se vacinar é depois da 20ª semana de gestação.
Hepatite B: a ideia é evitar que a mulher pegue a doença durante a gravidez. Se passar para o bebê, ao longo da vida, a hepatite poderá evoluir para um câncer ou cirrose. A mulher só terá de tomá-la se não o tiver feito antes, ou se o esquema estiver incompleto.
Influenza (gripe): mulheres grávidas e aquelas nos primeiros dias depois da gestação têm maior risco. É importante se vacinar em qualquer momento da gravidez. Mesmo depois de já ter tido um ou mais filhos, a vacina continua necessária. Se não tiver se vacinado durante os 9 meses, a mulher pode fazê-lo até 45 dias depois de dar à luz.
Covid-19: é outra doença de risco mais sério em gestantes e puérperas. Sem a vacina na gravidez, aumenta a chance de internação na UTI. A transmissão para o feto é rara, mas há grande chance de haver parto prematuro. Siga o calendário de vacinação na sua região. O Ministério da Saúde recomenda duas doses e o reforço depois de 4 meses.
Está grávida? Converse com seu ginecologista sobre as vacinas que deverá tomar. Conte com o HMAM!
Fontes de referência: VivaBem, Drauzio Varella, Ministério da Saúde