O Outubro Rosa é o mês mundial de conscientização sobre o câncer de mama. Neste período, a sociedade de junta para compartilhar informações pertinentes ao tema e promover o debate sobre a prevenção do câncer. Por isso é bem comum que a cor rosa está por toda parte, monumentos e edifícios se iluminam, bem como instituições de saúde promovem palestras sobre o assunto.
Ao longo do mês, há muitas campanhas para incentivar o diagnóstico precoce. No caso do câncer de mama, dados do Ministério da Saúde mostram que 95% dos casos diagnosticados no início têm maiores chances de curas. Por isso, além dos exames de rotina, outra ferramenta que surgiu para identificação do câncer nas mulheres é o autoexame.
Mas será que essa é a melhor forma de se combater o câncer? É a melhor opção para descobrir a doença no estágio inicial? A pedido da Pfizer, o Ipec realizou uma pesquisa com 1.397 mulheres. Segundo os dados divulgados, 64% delas ainda acreditam que o autoexame é a principal forma de diagnóstico precoce. No entanto, segundo o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a resposta é não.
É melhor procurar profissionais
O autoexame da mama só ajuda a mulher a ter conhecimento do próprio corpo. No entanto, ele não substitui o exame clínico e a mamografia.
Mas por quê? Acontece que o autoexame, em geral, não ajuda a descobrir tumores muito pequenos, de cerca de 1 centímetro. Sendo assim, a mulher só descobre aqueles com mais de 2 centímetros, os quais indicam que o câncer já está mais avançado. Além disso, os exames clínicos conseguem identificar igualmente secreções nos mamilos que podem ser um sinal da doença.
E o que fazer, então? Toda mulher de 40 anos ou mais deve fazer o exame clínico das mamas a cada ano. Além disso, para as que têm de 50 a 69 anos, recomenda-se ao menos uma mamografia a cada 2 anos.
No entanto, isso não significa que você deva para de olhar com mais atenção para essa parte do seu corpo. É muito importante que a mulher continue atenta para quaisquer alterações nas mamas, como vermelhidão, descamação da pele, nódulos palpáveis endurecidos ou fixos e demais secreções. O importante nisso tudo é que a paciente continue com suas visitas regulares ao médico e apresente todos esses sintomas ao profissional, que orientará ao melhor tratamento.
O exame clínico deve ser feito por um profissional treinado, geralmente um ginecologista ou mastologista, e verá se há algo diferente nas mamas. Já a mamografia é um exame simples de raio-X que ajuda a descobrir o tumor quando ele ainda é pequeno.
Previna-se!
Nunca é demais lembrar: o melhor remédio é sempre a prevenção. Há várias dicas simples e conhecidas para evitar o câncer de mama. Tenha uma alimentação saudável e equilibrada, com frutas e vegetais. Pratique qualquer atividade que deixe seu corpo em movimento, e evite fumar.
Se acha que algo não está normal e precisa de um exame, conte com o HMAM!
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Fontes de referência: VivaBem, Biblioteca Virtual em Saúde