Você conhece a síndrome do ovário policístico (SOP)? Ela chega a atingir de 6 a 10% das mulheres em idade fértil.
Como acontece?
Vamos lembrar para que servem os ovários. Esses dois órgãos, que ficam nos lados do útero, produzem os hormônios femininos. A síndrome acontece quando pequenas bolsas de material líquido ou semissólido se formam nos ovários.
Não se sabe ao certo por que essas bolsas aparecem. O que já se descobriu é que as mulheres atingidas apresentam diversos problemas hormonais, como excesso de insulina.
Na prática
A SOP causa um aumento na produção de hormônios masculinos. Por isso, as pacientes se queixam de falhas na menstruação, pelos no corpo e pele oleosa.
Outros sintomas que podem surgir são:
- problemas para engravidar;
- aumento do peso e dificuldade para emagrecer;
- acne;
- queda de cabelo;
- depressão.
Descobrindo e tratando
São três os exames necessários para se descobrir a SOP: exame clínico, de laboratório e ultrassom dos ovários. Vale destacar que o uso de anticoncepcionais hormonais pode tornar impossível o diagnóstico. Nesse caso, deve-se fazer a dosagem dos hormônios do 4º ao 10º dia do ciclo menstrual.
O resultado do ultrassom não é suficiente para concluir que há SOP. É necessário que haja excesso de hormônio masculino e desordem nos óvulos. Por isso a necessidade dos exames físico e de sangue.
Atualmente, não há cura para a síndrome. Dessa forma, o objetivo do tratamento é diminuir os sintomas. Cada paciente tem um tratamento apropriado para o caso.
A primeira coisa é fazer mudanças gerais no estilo de vida. Deve-se evitar alimentos processados, de indústria e adoçantes. Boas opções de exercícios são natação, hidroginástica e caminhada.
Para alguns sintomas, o médico pode indicar métodos anticoncepcionais, sem ser as pílulas. Também se pode usar remédios para o controle da resistência à insulina e métodos para diminuir os pelos.
Finalmente, a pílula anticoncepcional ajuda a regular os hormônios e a menstruação. Mas não é preciso usá-las para tratar a SOP. Fale com seu ginecologista e veja a melhor forma de se tratar.
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Fontes de referência: VivaBem, Drauzio Varella, Bayer, Nutricionista Carol Faria, Vitat
