Um dos principais cuidados a se tomar no tempo quente é o uso de protetor solar e a proteção contra os raios solares. Não por acaso, é tema de várias campanhas publicitárias durante o verão. Em bebês e crianças, tal cuidado se faz ainda mais necessário, pois é maior o risco de problemas relacionados ao sol. Mas quais os cuidados a se tomar?
Protetor solar
Vamos começar pelo protetor solar. Prefira os físicos, também chamados minerais. Há alguns detalhes a se prestar atenção:
- Verifique se o produto é à prova d’água ou muito resistente à água. Se for o caso, a proteção vai durar mais. Passe de novo depois que a criança sair da água.
- Confira o número do fator de proteção solar (FPS). Em especial para bebês e crianças, o ideal é acima de 50. Veja também se a embalagem diz que protege contra os raios UVA e UVB do sol.
- A fórmula deve ser especial para bebês e crianças, em geral de textura mais firme. Não deve ter perfumes e parabenos, que podem causar alergia.
- Outra dica é conferir a composição, no verso da embalagem. Se achar lá “dióxido de titânio” e “óxido de zinco”, ótimo. Esses componentes diminuem o risco de alergia, além de criar uma barreira na qual os raios batem e voltam.
- Se a criança tiver entre 6 meses e 2 anos, prefira produtos com fórmula especial para essa faixa de idade.
- Depois dos 2 anos, você pode usar protetores químicos, desde que liberados pela Anvisa. Mas ainda é preferível usar os que são próprios para a criança (físicos ou minerais).
Passe o protetor na sua criança meia hora antes de sair de casa, repetindo a cada duas horas e reforçando se ela entrar na água ou rolar na areia. Quanto à dose, o ideal é uma colher de chá no rosto e três colheres de sopa no corpo. Espalhe bem por toda a pele. É melhor quando a pele está seca, para ficar mais fácil de absorver.
O melhor horário
É bem possível que você já tenha ouvido falar, durante o verão, nos horários de antes das 10h e depois das 16h. São os horários recomendados para se expor aos raios do sol, mas sem deixar o protetor solar de lado. No caso das crianças, deve-se levar o cuidado mais a sério.
A roupa ideal
Existem roupas especiais para o sol, chamadas roupas de proteção UV. Essas roupas surgiram na Austrália e têm ganhado a preferência dos brasileiros. São feitas com fios de dióxido de titânio, já citado como componente de um bom protetor solar. Podem também ser de algodão, com um adicional químico que protege contra os raios do sol. Não é necessário usar o protetor nas partes cobertas pelas roupas. Se não encontrar roupas de proteção UV, você pode usar camisetas normais de algodão, mas elas não vão eliminar a necessidade do protetor.
Óculos de sol, bonés e chapéus também irão proteger sua criança. É bom que o cuidado comece já na infância, pois o sol vai se acumulando ao longo da vida e pode fazer aparecer cânceres na fase adulta.
Se a criança é seu filho, sobrinho, neto ou o que for, tanto faz. O que vale é se cuidar e cuidar dela.
O Hospital e Maternidade Alto Maracanã apoia o cuidado com a pele.
Fontes de referência: VivaBem, Pediatria Descomplicada, Extreme UV, Solo