DIU e métodos contraceptivos – Entrevista com Dr.ª Isadora Goetten

Tem sido comum atualmente que casais não queiram ter filhos, principalmente para planejamento familiar e escolher o melhor momento de receber um bebê.

É para isso que existem os métodos contraceptivos, como laqueadura, pílulas e DIU. A Dr.ª Isadora Gotten é ginecologista do HMAM. Em mais um Bate-Papo Saúde, ela nos traz informações importantes sobre esses métodos. O vídeo está disponível no canal da ISCMC no YouTube.

O que é o DIU?

O dispositivo intrauterino (DIU) é um aparelho que se coloca dentro do útero. Nossa médica explica que DIU é um nome comum aos métodos contraceptivos reversíveis de longa duração. Ou seja, se mudar de ideia, a mulher poderá remover o aparelho e engravidar. E o efeito dura mais. “Geralmente, duram 3, 5, 10 anos. Diferente da pílula anticoncepcional, que depende do uso regular”, conta a Dr.ª Isadora.

Na maioria das vezes, o ginecologista é o responsável por inserir o DIU. O médico da família também pode realizar a função.

Qual o DIU ideal para cada caso?

Primeiro, vejamos quais tipos de DIU existem. Como conta a doutora, os mais comuns são o de cobre e o hormonal.

Os dois têm a forma de um T e um tubo de plástico. A diferença é que um deles tem uma camada de cobre em volta do tubo, enquanto o outro traz um reservatório de progesterona.

Sobre indicação, como ela afirma, o primeiro passo está no desejo da mulher de não engravidar, usando um método que dure mais. A partir daí, caberá ao médico decidir qual o modelo ideal, com base na escolha da paciente.

O DIU de cobre tem a vantagem da maior duração, de até 10 anos. Já a versão hormonal diminui o fluxo menstrual e as cólicas da menstruação.

Outros métodos

E fora o DIU, quais são os métodos que as mulheres mais procuram para evitar uma gravidez? A Dr.ª Isadora revela com base em sua experiência.

Segundo ela, existem os preservativos (as famosas camisinhas), com versões para homens e mulheres. São os únicos que, além de evitarem a gestação, protegem contra ISTs como a AIDS. “Então o ideal é a gente associar a pílula ou o DIU à camisinha”, completa.

Há também os métodos hormonais. Como conta nossa profissional, eles incluem adesivos, anel vaginal, pílulas e injeções. E temos ainda métodos irreversíveis, que duram pelo resto da vida, como a laqueadura.

Como escolher o método?

Como explica a médica, sempre há consulta a um profissional. Ela diz que a maioria das pílulas não precisa de receita. Por isso, é comum que uma mulher veja outra usando pílulas com sucesso e resolva comprar pílulas iguais. Mas cada pílula depende de cada mulher.

Ainda segundo ela, o primeiro passo para a escolha do método é ver se há algo que o torna perigoso. Depois, o médico busca saber o desejo da paciente. Por exemplo, se ela quer ou não menstruar, ou se vive se esquecendo de tomar a pílula.

Se precisa de ajuda, conte com o HMAM!

Ligue (41) 3675-5500 e marque sua consulta. Nosso endereço é: Rua São Pedro, 892, Jardim Nossa Senhora de Fátima, Colombo-PR.

Fontes de referência: CNN Brasil, Dr. Pedro Pretti, Clínica CEU

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