Viralizou na internet uma fala da influenciadora Viih Tube, que após revelar estar à espera do primeiro filho, contou que a médica deu a ela um chocolate. Segundo a ela, o objetivo era fazer bebê se mexer. De fato, isso aconteceu. Mas será que acontece sempre? O chocolate tem mesmo ligação com os movimentos do feto? Posso comer chocolate durante a gravidez?
Os alimentos e o movimento do feto
Vale destacar que, de modo geral, o feto não precisa de estímulos para se mexer. Afinal, ele é um ser vivo e autônomo, de existência própria.
O que acontece é que, para que a gestante sinta os movimentos, é necessário que o feto esteja em contato com a parede do útero. Por isso, é comum não perceber o futuro bebê se mexendo.
Por meio de um exame de imagem, feito durante as 8 semanas de gravidez, é possível ver o bebê ativo. A mulher só pode sentir os movimentos, em vez de apenas vê-los, a partir da 16ª semana. Porém, às vezes o movimento é tão brusco que a pressão na barriga é grande. Segundo médicos, isso tem a ver com o papel da glicose.
Quando a comida da mãe chega ao feto, o nível de glicose aumenta. Daí, vem a produção da insulina, hormônio que transforma açúcar em energia. Isso aumenta a frequência do coração, por isso o bebê se mexe mais.
Sobre o chocolate na gravidez
É justamente por causa da glicose que o chocolate é o principal alimento ligado ao movimento fetal. Mas será que as grávidas podem comê-lo à vontade? A resposta é não.
O chocolate pode levar ao excesso de açúcar no sangue. Por isso, não se recomenda consumi-lo antes ou durante um exame de ultrassom, em especial se houver alguma contraindicação.
E quais seriam essas contraindicações? Excesso de peso, obesidade, risco de coração e histórico de diabetes são algumas delas.
Logo, o que vale é ouvir o que seu médico diz. Veja com ele qual a quantidade permitida no seu caso. A dica geral é 30 gramas por dia. Mas lembre-se: seu caso é seu e não é igual a nenhum outro.
Qual o melhor tipo de chocolate na gravidez? É bom fugir do branco, ao leite e daqueles com menor percentual de cacau. Eles têm níveis muito altos de açúcar.
Para não ter perigo, o melhor é escolher sempre os chocolates amargos, com ao menos 60% de cacau. Eles são fonte de minerais, como o magnésio, cobre e ferro. Além disso, ajudam na produção de neuro-hormônios importantes. Um deles é a endorfina, responsável pelo prazer e bem-estar. O outro é a serotonina, que atua no combate à depressão e outros distúrbios de humor.
Estímulos seguros
Durante um ultrassom, o obstetra pode achar necessário fazer o feto se mexer. Para isso, existem alternativas ao chocolate e os riscos que ele traz.
São várias as opções de estímulos. Alguns são simples, como acender uma luminária ou fazê-lo ouvir a própria voz da mãe. É possível ainda pedir para a gestante andar ou tomar um suco.
Finalmente, vale aquela velha dica: a futura mãe deve sempre manter sua alimentação equilibrada. É importante evitar o excesso de açúcar. O ideal é fazer 6 refeições por dia, com a comida em quantidades moderadas.
Se tem dúvida sobre alimentação na gravidez, fale com seu ginecologista ou obstetra. Conte com o HMAM!
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Fontes de referência: VivaBem, Sou Mamãe, Minha Vida