Quais vacinas um recém-nascido deve tomar e por quê?

Conforme orientação do Ministério da Saúde, duas vacinas devem ser aplicadas em um recém-nascido já na maternidade: a da hepatite B e a BCG, que previne a tuberculose.

A vacina da hepatite B é aplicada no músculo da coxa do bebê, até 12 horas após o nascimento. Pode ter efeitos colaterais, ainda que raros. Alguns deles são febre baixa, reações alérgicas, anemia e manchas roxas na pele. As crianças de menos de um ano possuem 90% de risco de desenvolver a forma crônica da doença. Depois da primeira dose, a criança deve tomar as duas seguintes no segundo e no sexto meses de vida.

A hepatite B é causada pelo vírus HBV, que provoca alterações no fígado. Pode se caracterizar por sintomas como febre, enjoos, vômitos e olhos e pele amarelados. No Brasil, a doença registrou 13.971 casos em 2019.

Já a vacina BCG, contra a tuberculose, é de dose única e deve ser aplicada em bebês nascidos com mais de 2 kg. Caso a criança nasça abaixo desse peso, é preciso esperar que ela o atinja para imunizá-la. Normalmente, não tem efeitos colaterais, além de inchaço, mancha vermelha, sensibilidade e uma pequena ferida no local da aplicação (geralmente o braço direito). Porém, em alguns casos, a ferida pode ser maior e pode haver dor muscular. Se isso ocorrer, indica-se a consulta ao pediatra.

O principal sintoma da tuberculose é a tosse, mas também podem aparecer outros, como perda de peso, febre ao fim do dia, suor à noite, falta de ar, cansaço, perda de apetite e dor no peito. Em 2020, a doença registrou 66.819 casos, uma redução de 9,5% em relação a 2019. Isso pode ter sido causado pela redução de diagnósticos devido à pandemia da covid-19.

Uma pesquisa feita em julho de 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBOPE) mostrou que cerca de metade dos brasileiros não verifica regularmente a carteira de vacinação, apesar de 90% reconhecerem a importância de se imunizar. Isso preocupa, pois, pode significar a volta de doenças consideradas erradicadas no país, como o sarampo.

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Fontes de referência: Fiocruz, Unimed Londrina, Ministério da Saúde, Tua Saúde, PEBMED, Secretaria de Saúde do Estado de Sergipe, VivaBem, Pfizer

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