Saiba Como o Amor de mãe faz bem para o cérebro

Não é novidade que nossas mães nos conhecem e nos amam como ninguém. Mas como o amor maternal mexe com nosso cérebro? Vamos procurar ver isso com os olhos da ciência.

Primeiro, perceba que as relações amorosas ajudam a fazer do ser humano o ser social que é. Sem o amor de mãe, não seriam possíveis os vínculos que constroem as sociedades.

Tudo começa no ventre

A construção das emoções tem início já na formação do embrião. Por exemplo, se a futura mãe tem estresse intenso, isso atinge a área do cérebro do bebê que cuida da memória. Se a grávida trabalha por muitas horas seguidas, pode facilitar que o hormônio do estresse passe para o bebê, que assim nasce estressado.

Ser próxima do filho desde o início tem também o seu papel. Nas crianças cujas mães mostravam mais afeto e apoio emocional, o setor cerebral da memória cresceu duas vezes mais rápido do que nos casos em que a mãe não esteve tão presente.

O papel do “hormônio do amor”

Conhecida como “hormônio do amor”, a ocitocina é fundamental na construção do bem-estar físico e emocional. Uma das formas de produção dessa substância é por meio de estímulos sensoriais. Isso inclui o contato físico de forma agradável: um abraço, um carinho no cabelo, uma massagem leve. E toda forma de relação com sua mãe e outras pessoas próximas, como amigos e colegas de trabalho.

O amor ajuda a viver mais

Além de ajudar nosso corpo a funcionar bem, o amor ajuda a aumentar nosso tempo de vida. Pesquisas mostram que, em lugares do mundo onde é comum passar dos 100 anos, as pessoas mantêm fortes ligações com seus familiares. São as chamadas zonas azuis, que incluem locais na Itália, Japão, Costa Rica, EUA e Grécia.

Para terminar, fica a dica: mesmo se não estiver próximo de sua mãe e outros familiares, saiba cuidar de suas emoções. Resolva suas brigas o quanto antes, mesmo que a distância. Uma chamada de vídeo não substitui um abraço, mas também alimenta suas emoções positivas. E as mães, aquelas que estão com a gente desde cedo, têm um papel muito importante.

Fontes de referência: VivaBem, Instituto Nova Saúde

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